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quarta-feira, abril 01, 2009

Informações preciosas


Existem sempre informações não passadas, beijos não dados, fotos não capturadas e gargalhadas não perpetuadas. Há sempre o medo que traz a certeza dos futuros momentos de vazio. O que fazer com eles quando se fizerem presentes? Que livro ler, que ônibus ou metrô pegar? Que número discar? Que sabor degustar? Apenas o amargo sabor azedo das lágrimas? Ou o do morfo do travesseiro? Vegetação opcional ou a tentativa desesperada de preenchimento?
Ao invés de correr, andar, andar, parar e dormir, dando livre acesso ao preto... curtir a desesperadora sensação de vagar pelos dias (des)otimizando o tempo. Esperar, esperar, esperar...