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quinta-feira, junho 28, 2007

Tempo, tempo: mano velho!


impressionante como o relógio tá sempre apressado. engraçado como depois de uma decisão, às vezes, toda a ordem do nosso universo muda e sonho vira passado aí, tsk! hora de se acostumar a cair em novas redes..."eu te amo" ? não quero mais. tudo balela.tudo que venha dessa frase para mim, a partir de agora me soa como uma trivial conversa paralela, para me atrapalhar, perder o foco: andar e voar afora. Ficou no lugar dos sonhos a verdade em mim impregnada:o que vale mesmo é um sorrisinho irônico de quem observa qualquer movimentação nem tão segura e determinada para que mais tempos e outras coisas boas eu tenha como reserva.




terça-feira, junho 26, 2007

Laudo pessoal e intransferível.


um, depois outro, depois outro que, por sua vez se transforma em outro, e assim saio dançando nessa espécie de dança de mutação onde sou dono e único causador do meu destino. até que alguma energia maior me torne descompassado.


sou desastrado, mas tento não pisar no pé de quem tenta acompanhar meus passinhos. as vezes repito uma mesma coreografia, mas só se sentir que ainda não explorei o bastante o seu ritmo. como os passos dependem do ritmo que embala essa dança, estou sempre atento aos sons. estou sempre musicando minha vida.


ah! e, como bater quatro pés no chão faz mais barulho do que os meus dois sozinhos, estou sempre procurando mais dois, quatro, seis, oito (e por aí vai, podendo essa conta ser ímpar também... ): juntos é mais fácil.


tento inserir de vez em quando a minha voz na dança. por que quando a música é realmente estimulante não consigo me controlar. tenho que dizer da minha própria boca que sei o que estou dançando, sentindo, vivendo.


e gosto de trocar muito os passos. quero trocar sempre, muitas vezes, sempre que possível, pra que a dança não deixe de se transformar em outra e outra e depois outra, que por sua vez se transforma em outra...


... pronto. eis-me aqui: isaac xuxu


:)



ao som de björk, às 05:30 - i see who you are.

segunda-feira, junho 11, 2007

Cíclico.

Carinho, muitos beijinhos
Entre dois à busca
De um mesmo caminho:
Juntos,
Rosto com rosto coladinhos.
Mão segurando outra mão,
Passinhos,
Passar horas e horas conversando
Dizendo bobagens que não se diz,
Prometendo coisas
Mesmo que pra se arrepender depois.
Mas que por enquanto
Fazem todos os sentidos.
Dois sentindo
Tudo igual
Formas diferentes
Fôrmas diferentes
Deitando uma sobre a outra,
Gotas,
Lençol molhado,
Mãos apertando,
Bocas mordendo,
Beijando,
Lambendo,
Olhos fechando.
Olhos acordando,
Mãos caminhando,
Novamente,
Ainda há muito o que andar...
Juntas.


feliz dia dos namorados para todos!

terça-feira, junho 05, 2007

This is not a love song too


Luz,
Muita luz
Pra quem aprendeu.
Viu de forma bem clara:
Depois que acreditou,
Perdeu.
Apostou: sofreu!
Efeito e causa...
Tudo assim.
Tudo pelo avesso,
Tudo certo,
Já que parece
Que o amor
Segue
Sua própria lógica.
E é lógico
Que lavou o rosto,
Olhou pro espelho,
Tentou apalpar
Algum oxigênio.
Respirar
Era o que precisava.
E então
Mar à vista.
Solidão e...
Maresia acalmava
Então
A fome corrosiva
Do celular que não tocava
Dizendo "volta pra casa..."

Para um menino despertando.


Solzão espaçoso para dois olhinhos
Ainda despreparados pra tanto dia,
Tanta luz a querer entrar na retina
Por isso a mãozinha pra cima.
"Mas ainda há muito a aprender!",
Ele afinal pensou...
E aí um esboço de sorriso
Se deu no rostinho.
E nem percebeu:
A luz que havia
Não vinha só de fora,
Era uma só que se fazia
E se enroscava com a que tinha
Dentro do dono dessa mãozinha
Pra que ele vivesse mais um dia.

para Dyoggo!