... percebeu de repente que jamais poderia perder seus diários. São uma espécie de tesouro. Vitais. Traziam-lhe imagens rabiscadas de um ser anterior, primeiramente puro, depois formulando suas teorias sobre as coisas e colhendo daí seus anti-corpos e depois, já pondo-os em prática, colhendo os frutos. Frutos que escreve agora. Suas incertezas atuais e diárias. Seu diário 2008: novo melhor amigo. Amigo que só faz-se ouvinte na maior parte do tempo. Amigo só rude quando consultado, carrasco apenas quando ele sente-se preparado para ouvir suas mais puras verdades. Exatamente por isso, tanto cuidado na escrita. Todas as palavras bem escritas que é pra quando sua letra, assim como ele, não for mais a mesma e as formas postas no papel sejam diferentes das que agora escreve, assim como a sua postura diante dos fatos, mesmo assim ele se reconheça.
Um comentário:
Saudades de escrever...gosto tanto...
MAs não consigo gostar permanentemente, entende?! rsrs
Sofro de (com o) desapego! =D
Xêru!
Postar um comentário