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quinta-feira, fevereiro 03, 2011

O mal dos séculos e séculos, amém!

Poucas coisas me fazem sentir tanta raiva e me agridem tanto quanto obedecer a certas "norminhas" em prol da educaçāo, do bom senso diplomacia etc. Seja em São Paulo, Maceió, um ou três beijinhos: eu quero morrer ou virar um rejunte de azuleijo cada vez que e encontro com um amigo e na mesma turma de amigos dele tem alguém por quem nutro uma antipatia velada ( e eu bem que sou dado a atipatias).
É uma situçāo tão humilhante, essa, que as vezes preciso de uns dois dias para digeri-la.
Acho que é, também, numa dessas que muitas pessoas se viciam em tecnologia, relações digitais... ai! Os seres humanos são muito complicados. E eu em alguns momentos me sinto o pior deles. Fazendo de algo tāo frívolo um câncer...
Mas é que realmente nāo é tão simples assim. Ao menos para mim, porque nem sempre a impulsividade de um "-Vai tomar no cu!" ou simplesmente uma pontual egipcia vale a pena, visto que o preço de uma atitude assim é a vitimação também do pobre amigo em questão que não tem nada a ver com a falta de empatia minha para com a outra pessoa.
Será que muitas pessoas sentem tanto desconforto em ações e eventos tão pequenos, corriqueiros? Ou simplesmente seguem suas vidas sem ter "tempo" pra perceber essas sensações?
Não sei, só sinto. E tenho me percebido cada vez mais impaciente para lidar com as imperfeições alheias. Ou limites/limitações. E tenho observado também que preservar-me significa, por diversas vezes, evitar pessoas, respirar fundo, ignorar convites, chorar e deixar-me levar por uma melancolia.
E que isso não ultrapasse os limites da minha saúde. E que a vida digital não me sulgue todo o sangue e não me limite a dedos e olhar frenéticos.

2 comentários:

Larissa Lisboa disse...

Que bom ver o seu retorno. Desabafa lindo. Eu tenho antipatias veladas, mas aprendi a passar por cima disso por educação, o que seja, é o meu momento falsa, mas tenho certeza q ainda posso me denunciar em minhas expressões, lascada, rs

Jorge/cia.ltda. disse...

claro que todos temos sim/anti patias, coisa mui natural e que de algum modo nos aproxima de certos grupos e coisas e nos afasta de outros, isso enriquece as relações,e nossa construção de nós mesmos, eu creio. Não vejo porque devamos nutrir rancor por essas pessoas e coisas,ou por esses grupos. Não somos a favor das diversidades? qual o problema de cada um ser ou tentar o que quer que seja. Qualquer projeto de ser é uma tentativa de felicidade, na medida que não agride a felicidade alheia, qual o problema?
Enfim, voce é feio e ta de castigo!
Mão no bolso e cara pra parede!